E como eu te amava.. e como eu te amava!
Dois anos se passaram, lento o tempo e sem loucuras, tardes tediosas, noites vazias, manhãs sem magia.
Ainda nos vejo por cada jardim que passo, por cada banco em que quase me sento. Ainda nos vejo por todo o lado. Triste, tento não olhar, tento não recordar, mas perco-me em ti, como desde o primeiro dia.
Ainda te respiro, o meu coração ainda aperta quando oiço ou vejo o teu nome escrito algures. Nada tinha sido destinado, quando antes te dizia que eras a minha realidade. Bom demais para ser um sonho, quando hoje, ainda, sinto que não acordei e desejo que me tirem deste pesadelo; desejo por desespero.
Foste-te embora depois de eu ser inteiramente tua. Mal respiro, mal vivo... sobrevivo. Não nasci para ti, nem tão pouco para depender de ti. Mas como hei-de explicar ao meu coração que foste o homem da minha vida? Que um amor assim é só uma vez na vida? Como tu bem me dizias... e mal viveste.
E como ainda te amo...
Dalila