Sou o único quântico, e sou o Deus criador, Sou o ventre que gera a vida, e sou a semente gerada, Sou a bainha na cintura, e sou o punhal usado, Sou a dor do sofrimento, e sou o doente que padece.
Sou o horizonte ao longe, e sou o olhar a contemplá-lo, Sou a lança despachada, e sou o lançador habilidoso, Sou o fiel que oferta o sacrifício, e sou o altar que o recebe, Sou o fogo incandescente, e sou o calor que se propaga.
Sou o miserável faminto, e sou o abastado burguês, Sou o indício do que virá, e sou o símbolo que o representa, Sou a sombra das trevas, e sou o iluminado, Sou o amor que povoa os corações, e sou o ódio que o destrói.
Sou a alegria contida no rosto, e sou a tristeza da alma, Sou a certeza contida no material, e sou a incerteza quântica, Sou o sucesso da vitória, e sou o fracasso da derrota, Sou pai que ampara, e sou o filho protegido,
Sou o macro descomunal, e sou o micro invisível, Sou o tudo, e sou o nada, Sou um início, e sou um fim, Eu sou, e sempre serei o ocaso eterno.
Péricles Alves de Oliveira (Thor Menkent)
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