SOANDO COMO SINO
Soando como sino:
Que está sempre badalando,
Triste desatino.
O meu canto é triste:
De uma própria natureza.
Do que em mim existe,
De pura tristeza.
Meu canto revela:
O oculto no coração,
Da dor que martela,
Eterna aflição.
Soando como sino:
Que está sempre badalando,
Triste desatino.
Meu canto são prantos,
Versos estalando assim:
Por todos os cantos,
Lá dentro de mim.
O meu canto é o real,
Súbito estrondo de trauma,
Bate sem igual
Lá no íntimo d’alma.
Soando como sino:
Que está sempre badalando,
Triste desatino.
E.A. S – ED SIVA - 04/04/02009 - MOGI DAS CRUZES