quem sou quando escrevo

Da sublime metamorfose
das palavras, irrompe
a meta_amor, em dose
que perfuma todo o horizonte.

Um magnifico poema para acompanhar com o café da manhã!
Saudações!
Abílio**

De bruços, na Ponte
Espelhada no Rio...
Talvez horizonte
Talvez arrepio!

Olá Pedro

Já por várias vezes glosei este tema. Ainda recentemente o fiz em poema aqui postado (http://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=158387). Não será a última, certamente, porque se trata de matéria aliciante e incontornável.E, à cabeça, sempre vai, e vem, a genial interpretação poética que Pessoa faz de si - o poeta é um fingidor. Outra forma de se comparar ao Elias ou ao Meireles. No fundo a poesia é assim mesmo-andam os poetas a escrever e a reescrever, a dizer as mesmas coisas, acrescentando sempre algo de novo e novo poderá, bem só, ser diferente.
Também porque, na poesia como em qualquer sistema de comunicação, em que há um emissor e um receptor, pelo meio também há um dispositivo, e uma predisposição, de processar as mensagens. O emissor poeta poderá ser só o receptor de si mesmo e a predisposição poética, porque o poema é que conta na transmissão da mensagem, é que basicamente os distingue.
Este teu poema é distinto, neste magno aspecto.
O meu aplauso.

Abraço

Como o disse bem o poeta Henrique Pedro a temática foi desenvolvida por tantos e tantos poetas, porém ela é inevitável para quem ama escrever. E o que constato aqui é que seja qual for o assunto sempre haverá uma nova forma, original e criativa para ele e esse diferencial depende, justamente, da qualidade do escritor. De minha parte, prazer em ler este poema e, durante a leitura, senti-o em mim como verdadeiro, o que para um quase leigo como eu é a avaliação cabível.

abraço Xavier
Gê

Quem escreve não é apenas uma mão,
ou um cerebro pensante. É um sonhador idealista,
que tudo transforma a seu belo prazer,
conforme o sentir do dia.
Beijo Xavier
Antonieta

Bem haja, poeta...

excelente auto-retrato.

DM