Luso-Poemas
 
Poemas : 

O Chalé Amarelo

 
[Minha mãe, ao explicar nosso endereço: “O meu chalé amarelo? Fica na Avenida Minas Gerais, 1122; em frente ao portão do Parque, viu?”]

Na imensidão da Avenida Minas Gerais,
Açoitado pela ventania de agosto,
Um pequeno chalé amarelo.

Ao lado do chalé singular,
Um pezinho de guiné,
Sentinela contra olhos ruins.

Na frente, no vértice da casa
E ao lado do pé de guiné,
Uma pedra de olhar o mundo.

Sentado nessa pedra de escapes,
E olhando o sangue que escorre
Do dedo cortado e some na terra,

Um menino seca as lágrimas ao vento,
E sonha distâncias... sonha um futuro
Além da Avenida, além do chalé.



 
Autor
crstopa
Autor
Textos deste autorMais textos
Rss do autorRss do autor
EstatísticasEstatísticas
 
Texto
Data
Leituras
917
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
Enviar este texto a um amigoEnviar
Imprimir este textoImprimir
Salvar este texto como PDFCriar um pdf
1 pontos
1
0
0
Recentes
[Um sujeito oculto]
[Autômatos]
[O tormentoso pilar das mágoas]
[Ao entardecer... a névoa]
[Desastre: Um blues no entardecer]
Aleatórios
[Um Coquetel Interessante]
[Nunca Mais é para Sempre]
[Estradas]
[Sem Agenda]
[A cura da espera]
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
Sterea
Publicado: 06/11/2010 12:01  Atualizado: 06/11/2010 12:01
Membro de honra
Usuário desde: 20/05/2008
Localidade: Porto
Mensagens: 2999
 Re: O Chalé Amarelo
O chalé amarelo. Lembro, sim, do chalé amarelo, si lá de onde, sabe Deus de quando... e é (ainda)o mesmo vento que me seca as lágrimas...

Beijo.

Teresa

Links patrocinados

Páginas em

Páginas sobre