Espelho...
Enquanto no espelho... uma luz cósmica refleti o sentido próprio do amor... pobre coitada! sábia... meiga...e doce...semblante calmo... infeliz na alma... seu nome... nem sei dizer... na calada da noite sufoca dentro de si... a solenidade do silêncio... o silêncio da sua dor... não sei se presente ou ausente... na alva lembrança... me parece uma maçã sem casca... aurea que não consegui ler...imagem turva... ao dia me lembra você... a noite me espanta me dá medo... pois tudo ao meu redor lembra... ainda em seu leito...seu grito... era o nome dele... sua linda história de amor... dizia sempre que o sol e a lua era testemunha da sua felicidade... e faço uma pequena parada nesta minha viagem... e faço uma homenagem a sua memória...
Querida Maria das Dores...