Na ponta do meu olhar um ensejo
Amparado pelo medo de estar só
Eu sei, mas não quero e a seguir vejo
O momento fingindo não ter dó
Ao longe a musica de um realejo
Que me chega trazida pelo pó
De um livro onde as letras já não vejo
São meus olhos querendo fazer ó-ó
É meia noite, são horas de dormir
O mundo num silêncio frio e assombroso
Ao longe aquele cão continua a latir
O seu ladrar chega-me num eco malicioso
Agora o momento está mesmo a sorrir
O sono paira no teto, o vaidoso!
Antónia Ruivo
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Era tão fácil a poesia evoluir, era deixa-la solta pelas valetas onde os cantoneiros a pudessem podar, sachar, dilacerar, sem que o poeta ficasse susceptibilizado.
Duas caras da mesma moeda:
Poetamaldito e seu apêndice ´´Zulmira´´
Julia_Soares u...