Malditas cartas que eu escrevo Onde está exposta a verdade Vestido estou de negro, Atingindo a imortalidade Malditas cartas que eu escrevo
Que amores é que tu guardas? Ó meu triste coração Porque é que tanto tardas? Porque não dizes logo que não? Que amores é que tu guardas?
No meu coração estão escritas Cartas despedaçadas Coração, tu que criticas Estas vidas desesperadas No meu coração estão escritas
Estou preso até à morte Esperando que me salvem Ai, a minha pouca sorte Ai, que por mim ninguém vem Estou preso até à morte
Ai, a minha pouca sorte Esperando que me salvem Estou preso até à morte!
Pedro Carregal
Este poema foi baseado no célebre poema tornado em fado de Amália Rodrigues: ''Estranha Forma de Vida''. Apesar de este poema não chegar aos calcanhares do de Amália decidi publicá-lo, pois quando ganhei inspiração para escreve-lo a voz de Amália soou-me na minha cabeça onde ela cantava a sua estranha forma de vida!