Ai que morro. Ai que caio
Sociedade horrenda, pessoas de um raio
Porque floresce a mais bonita flor em calor?
Se no frio sobrevive ao terror?
Porque é que o peixe nada e não anda?
Porque é que o povo trabalha e não manda?
Fogo na minha cabeça, tristeza absoluta.
Por viver na vida, enfrentando uma luta
Verde dos campos, azul do mar.
Vermelho da ferida que deixo sarar.
Coisas que penso, mas que não as sei pensar.
Misto de loucura que passa no luar.
Texto em prosa de verso, palavras escritas em branco.
Chorando estou em sepultura de pedra.
Lamentando a minha perda.
Pedro Carregal