Aprisionamos uma bola de sabão
Criamos nela a ilusão que renova
Sem nos lembrarmos que é bola de sabão
Colorida mas que a água sempre leva
Na palma da mão desabrocha a tentação
Aos nossos olhos o colorido se enleva
Mas ao eclodir em derradeira negação
Por entre os dedos desliza feito prova
De que a ilusão de uma bola de sabão
Nada mais é do que o sonhar acrescido
Por entre os dedos num gesto destemido
Que nos mostra aquilo que queremos
Ao nosso olhar o arco íris luzente
Rebenta a bola, ( plof ) simplesmente
Antónia Ruivo
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Era tão fácil a poesia evoluir, era deixa-la solta pelas valetas onde os cantoneiros a pudessem podar, sachar, dilacerar, sem que o poeta ficasse susceptibilizado.
Duas caras da mesma moeda:
Poetamaldito e seu apêndice ´´Zulmira´´
Julia_Soares u...