Um dia ainda vou ser louco!
Um dia ainda vou ser louco!
Quase mais louco,
Do que hoje eu não sou...
E serei sobre mim;
O grande gigante
Que eu nunca serei.
Saberei escrever palavras
Que se compreendam;
Ao se ler.
Com sentidos ocultos revelados.
Palavras vãs deitadas ao ar
Por um louco em desvairo...
Eu também gritarei!
Como o bom louco que eu serei!
Viverei em caixotes
Do lixo que eu fui
Por tentar nunca o ser.
Nasci assim! Nada a fazer...
E de entre restos;
Misérias do pais e do mundo!
Olharei invisísel que sou,
Pelos rostos que passam...
Para ver se um dia
As máscaras não te disfarçam...
Que eu não sei
Que loucura,
Que futuro terei!
Mas deixo em palavras invisiveis;
Como eu fui! Como eu fui!
O simples dizer...
Que eu um dia;
Ainda são...
Te amei!...