Hoje acordei com o sol despontando,
nos meus olhos,
e eu voltei a adormecer, no jugo dos raios solares.
Não chovia estava com se em linda primavera,
pendurando sua luz,
nas janelas das casas e nas árvores, podadas.
Acordando de vez, triste me foi ver que o sol,
tinha desaparecido,
e o que o céu estava escuro como breu.
Domingo por si já é triste, mais ficou com os cinzentos
pardacentos,
a varrerem a imensidão, do que foi sol, outrora.
Lá em baixo o rio está inquieto, indo ao sabor do vento,
que zurze revoltado,
assobiando sua força, que despoletou com a chuva.
A chuva já galga passeios, indo de encontro às casas
e estabelecimentos,
deixando tudo revolvido e as gentes sem saberem o que fazer.
Nisto, de vez, a chuva resolveu, que já era tempo de parar
e de dar descanso às pessoas,
que varriam as águas de suas casas, tirando toda a lama.
Mas como é quase Inverno, temos de estar preparados,
para com o que a natureza nos apronta,
e, de novo, a chuva tomou conta do clima, por cima dos prédios.
Telhas musgosas, precipitam-se em escoar, suas águas
em excesso,
na direcção do chão, formando perfeitos círculos.
Não se vê ninguém na rua, porque o frio também fez lugar,
no tristonho dia,
que ora chove e enegrece as nuvens, ora pára para nos alegrar.
Que nostalgia, das borboletas e dos pássaros, chamando seus
parceiros,
emigrantes, voando excelsos, para outras terras, mais quentes.
Jorge Humberto
31/10/10