Terrivelmente normal
Ela era uma moça terrivelmente normal
Aos domingos ia à igreja com sua avó
Vestia-se de odalisca no Carnaval
Dos meninos da rua tinha tanta dó
Ficava muito triste quando vinha o Natal
Pois não havia brinquedo a todas as crianças
Não comemorava e passava até mal
Igualdade e fraternidade eram suas esperanças
Um dia foi miss na sua pequena cidade
Não aceitou o trono talvez por humildade
Aí então, resolveu se casar
Hoje é uma professora tão dedicada
Nesta vida nunca fez questão por nada
Passa sua vida a sorrir e a cantar.
jmd/maringá, 29.10.10
verde
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