O que é que eu hei-de fazer
Com uma vontade manhosa
Tantas vezes enganosa
Na hora que tenta ver
Se quero olhar e dizer
Volto as costas vou embora
Enfiar-me num buraco
Onde o mundo eu não veja
O que é que eu hei-de fazer
Se a ulcera faz doer
Quando quero desmembrar
Aquilo que acho olhar
Uma vontade manhosa de me ir, abandonar.
Antónia Ruivo
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Era tão fácil a poesia evoluir, era deixa-la solta pelas valetas onde os cantoneiros a pudessem podar, sachar, dilacerar, sem que o poeta ficasse susceptibilizado.
Duas caras da mesma moeda:
Poetamaldito e seu apêndice ´´Zulmira´´
Julia_Soares u...