A flor que eu mais admirava
Que trouxe um perfume mágico
E que eu me recordo nostálgico
Com quem toda a noite sonhava
Era a esbelta morena do rio
Que passava com ar de pirraça
Cheia de lascívia e de graça
Com odores de fêmea no cio.
Ia lavar as roupas da família toda.
Ia sôfrega e languida pelo caminho...
Seguida por uma cadela gorda.
Usava perenemente uma flor
Nos cabelos negros e esvoaçantes!
E eu sonhando ter o seu amor...
José Anchieta