Anda o poder politico a gozar com o povinho
Adiando responsabilidades
Que mais parecem andarilho
Estes senhores da nação
Que enterraram esta terra
Vejam bem o figurão
Travando inglória guerra
Os juros lá vão subindo
De uma divida que é de todos
O poder bem dividido
Em décadas de namoricos
Eu não fui, e não sei
Não tenho nada com isso
Tu já foste, eu roubei
Ganhem tino, é omisso
Se é para afundar o barco
Porque perdem tanto tempo
Deixem lá os espalhafatos
FMI é contratempo
Que seja a solução
O povo só vai gemer
Mas aos doutores da nação
Coitadinhos vai doer
Lá se vão a mordomias
Lá se vai o descalabro
De políticos sem serventia
Vivendo do espalhafato
Á custa da ralé
Que somos aos olhos seus
Meus senhores como é
Afundaram agora é vê-los
No joguinho do empurra
Tantas décadas é demais
Tanta retórica e candura
Areia para os demais
Aprovam, não vão aprovar
PSD e PS no jogo do diz que fez
Parem com o namorar
Tenham brio desta vez.
Antónia Ruivo
Era tão fácil a poesia evoluir, era deixa-la solta pelas valetas onde os cantoneiros a pudessem podar, sachar, dilacerar, sem que o poeta ficasse susceptibilizado.
Duas caras da mesma moeda:
Poetamaldito e seu apêndice ´´Zulmira´´
Julia_Soares u...