Noites geladas e negras
Corujas pousadas nos ramos das árvores
Perseguição além destas coisas
Sítios sombrios tenho andando a circular
Oiço choros vindo das suas casas
Sofrimentos constantes à razão do medo
Silêncio absoluto pelos cantos das ruas
Vendo a escuridão à sua volta
Vento se solta um assobio
Seus sepulcros iluminados pelas lamparinas
Insuficiente para clarear este local escuro
João Mendes