Uma casinha amarela no alto da montanha
Onde dois loucos de amor possam viver
Sem precisar de username ou mesmo senha
Para poderem nela entrar e amor lá fazer.
Com o telhado em vidro para ver as estrelas
Deixar entrar o Luar em noites de loucura,
Prateando os seus corpos de sombras belas
Enquanto o lençol perde no chão a sua candura.
Dois corpos entrelaçados o suor escorrendo
Em vagas de felicidade sensualidade e prazer
A mão afaga os seios lábios o corpo percorrendo
A noite é longa mas tão curta a Lua vai adormecer.
Os dois loucos extasiados e os lábios cansados,
Lado a lado veem pouco a pouco o Sol nascer
Que vem dourar o amor desses loucos amados
Que continuarão na Montanha a viver de prazer.
A. da fonseca