Doce amor, suave flor que forte floresce em meu jardim,
desabrocha entrecortando essa paixão dentro de mim
com fúria que arde, o fogo, que adentra meu coração
sobe vida e arrepio de teu beijo molhadinho de tesão;
Perfazendo-me de carícias com pétalas, ah! como amo!
Mostra o norte da insanidade pura que tanto aclamo;
até tal sorte do estigma longínquo, tão audaciosa,
que me prende e alucina feito os lábios da bela rosa.
Um mar repleto de sedução que revira a irís do olhar,
surge da singela flor e te faz não mais querer parar;
por assim, desconfio: Será a rosa atômica, provocante?
Não, tal rosa que não de Hiroshima, explode é de malícia
com toque sutil e um gemido baixinho: ai que delícia!
Então alimente-se! Rosa gostosa-saborosa-e-misteriosa.