Quanta sofreguidão é esperar
Submeter-se a doce imaginação
De um não sossegar no coração
Na alma não encontrar bem-estar.
O tempo se torna eterno infinito
De labirintos perdidos no desejar
Acontecimentos nus pra se aguardar
Numa inquietação de levado menino
Pequenino se torna o meu acalmar
Por que esperar não tão fácil assim?
É um martírio, agonia quase sem fim
A presença se quer rápido encontrar.
Inquietante é meu constante pensar
Na expectativa de tudo logo acontecer
Do superar depressa chegar e aparecer
Pra que eu não tenha que me desesperar.
(Patrícia Ximenes)
"São nos pequenos gestos e atitudes do nosso dia-a-dia que devemos proporcionar o mínimo de alegria e compreensão a todos que nos cercam…”
(Fernando Waki)