Poemas : 

Da Força Amiga

 
Sob o sol
Tudo é claro
Cá está
A cor perdida!
Nunca se perdeu
Que está dentro
Mas cá está
A luz
Única rendeção.
Do repouso ardente
Sob o pai feroz.

Uma favorita no estéreo
Poucas perguntas
O poder
É certeza cega
Tateando
As esquinas cúbicas
Da perdição cinzenta.

Sob o sol
Mais sol
Fogueira
Brasas de mim
Velas incenços cachimbos
Todos os sóis do homem sob o sol!

O Rei
Grita quieto
Ouço seu berro:

Vinde a mim!
Vinde ao oráculo solar!
Ouçam o que tenho a dizer!
Mas cá:

Cá no trópico
Cá no matagal labiríntico
Cá sob meus domínios,
Vinde mas vinde bravo
De braba bravura
Sob o compasso
Rígido!

Ouçam!
Filhos da terra e da água,
Ouçam o que diz a grande voz
Do silêncio violento
Da cintilância violeta:
Cá -
Cá estás forte!
Cá tens todos os amigos
E também os melhores inimigos.

Olha-me de frente -
Não tema a dor
Beba o trago restaurador
E da novidade -

Do enlace
Que se já desenlaça
Leva o fogo
No peito e no ventre
E rodopia
Rodopia:
Entenderás.

Sob o sol
Agora bebo
E o pássaro
Inflamado
Abre seu primeiro vôo.

 
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alikafinotti
 
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Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 28/10/2010 00:46  Atualizado: 28/10/2010 00:46
 Re: Da Força Amiga / alikafinotti
Caríssimo , há coisas que eu não entendo ! Mas o certo é que eu nasci pra não entender ...
Perguntarás do porquê do parágrafo antecedente , eu te digo : o fabuloso corre o risco de morrer quando a norma é a mediania ! São os riscos de sermos na multidão : todos estão e ninguém é , a menos que no meio dela surja uma Madalena ou um Cristo ...

Um grande abraço !