Saborei-o um bago
agri-doce na tua boca,
e bebo-te dum trago
tal é a fúria louca...
E com minha língua
passeio em teu céu,
e tu tão à míngua
atiras longe o véu...
Ao ver tal nudez
eu fico desnorteada
e cubro-te de vez
na excitação acelerada...
E ora eu te aprisiono
como tu me aprisionas
com tudo em nosso abono
e sendo tão más e boas...
E no fim de tanto andar
às voltas e diabruras
vem-se o orgasmo a gritar
em uníssono lá das alturas...
Depois de um relaxamento
voltamos à vaca fria
na noite do prazer e tanto
que duram até ser de dia!
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