Meus olhos sempre olham
Repletos de amor
Difusos no ar
Neles ocupam
Os sonhos
Aquarelas
O mar
No infinito...
São os meus olhos
Que te olham
Cheios de amor
Sedentos da paixão
Repletos de desejo
De os teus olhos
Olharem os meus
E dançarem
A dança do amor
Os meus e os teus
Olhos...
Os meus olhos te olham!
Oh! Vida tão concorrida
Que passas apressada.
Cheia de graça abençoada
No trem que sempre corre
Nas malhas do tempo
Entre as loucuras
E a eterna sanidade...
Mas os meus olhos!
São olhos que olham
A alma minha e tua
Vendo os anjos
Que andam
Escondidos
Nos sorrisos
De uma criança
No abraço do amigo
No conselho sábio
Dos meus avós...
Mas os meus olhos!
Olham para o céu
Em busca do maior
Segredo escondido
Em busca do meu Deus
O Grande Arquiteto
O pai de todas
As coisas visíveis
E as não visíveis
Mas que mergulham
No amor verdadeiro...
Os meus olhos!
Olham-te
Com amor
Repletos
Na poesia
Das palavras
Nunca foram
Ditas e jamais
Escritas...
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