Sejamos felizes à nossa maneira,
exalando o odor de uma bravia roseira
ou mesmo sentados debaixo da macieira
à espera que uma maçã vermelha
nos caia nesta cabeça tão velha,
e então depois nos dê na telha
de subir ao mais alto monte
para ver o sol que já se esconde
deixando rubro o rendilhado horizonte
e depois vai parar lá a que onde?
Mas só na nossa liberdade pura
e dando asas a toda a loucura,
é que a felicidade na alma se depura
e por um momento fugaz em nós perdura!
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