Dá-me a tua mão
minha mulher amada,
e toma o coração
de quem mais nada
tam para te dar...
Mas ficas a saber
que no peito a palpitar
há amor a valer
que o coração bombeia
e tão feliz percorre
cada fina veia
e no mar imenso morre...
E que esse mar
sejas tu, mulher pura,
e à noite ao luar
de nós se solte a ternura
e a paixão logo assim
e a atrevida loucura
faça a explosão enfim
quando te dás a mim,
quando a ti me dou...
E no entretanto amor
a pena daqui voou
e deixou-nos nu ardor!
«*+*»
«*+*»