Que levas, trazes..
levas e trazes, Oh música!
A ilusão que vestes,
a não prova, a não científica.
Porque impeles, devaneias-me
no não sentido.
Oh sentir agarra-me,
leva-me para o que não sei, o escondido.
Agarra-me, sou teu filho.
Pouco lembro-me de não ser
quando danço, sem estilo.
Apaga o que aprendi a viver.
Levarei a batida
do frenético morrer.
Sem o peso de a ter vestida,
a vontade a renascer.