Canto, fico em momentos
Não ver, gritar em silencio
Assombrar minhas dúvidas
E só ouvir palavras puras
Não estou a procurar nada
Quero vagar por estradas
Não deixar a alma agoniada
Nem sair dos olhos lágrimas
Não sentir é o que espero
Nem esboçar sorrisos quero
Apenas parado vou correr
E iludir o tempo sem o ter.
Deus do sono aceite-me
Conduza palavras ao acme
Agora inerte, não lamento
Meu profundo relaxamento.