Luso-Poemas
 
Sonetos : 

A teia

 
A aranha teceu sua teia,
Como grades, para que não tem sorte,
Onde seu veneno desencadeia...
Na perfeita seda da morte...

Pois quando preso a ela,
Debate-se, e não encontra fuga...
E assim que ela se revela,
A sua vida aos poucos... Suga...

E eu, sou este que anseia,
Que preso a tua teia,
Tento loucamente fugir...

Mas, sem condições de reagir,
Entrego-me ao meu norte,
Sumarizado por seu beijo de morte...

 
Autor
marco_ramos
Autor
Textos deste autorMais textos
Rss do autorRss do autor
EstatísticasEstatísticas
 
Texto
Data
Leituras
964
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
Enviar este texto a um amigoEnviar
Imprimir este textoImprimir
Salvar este texto como PDFCriar um pdf
1 pontos
1
0
0
Recentes
Uma canção para quem amou, uma canção para quem deixou de amar
Putanação
Pecado Original (O Grito)
Oceano sem respostas
Elo Perdido
Aleatórios
O resumo da opera
A festa dos Orixás
Desejo perto da perfeição
Morro das Cruzes
Das vezes que penso
Favoritos
CIRANDA DOS AMIGOS....PALOMA STELLA....ARY BUENO...PAULO AFONSO
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
Paloma Stella
Publicado: 23/08/2007 17:44  Atualizado: 23/08/2007 17:44
Colaborador
Usuário desde: 23/07/2006
Localidade: Barueri - SP
Mensagens: 3514
 Re: A teia
Senti-me preza nessa teia,
E envolvida pelo som que ecoa.
Dela não quero fugir,
Mesmo que na teia meu corpo dissolva.

Beijinhos

Links patrocinados

Páginas em

Páginas sobre