Vou pegar numa gitarra bem portuguesa por sinal e cantar a sorte com garra, o fado, a dita, o destino pois é tudo a mesma coisa, e a ver se um raio cristalino em mim liquidamente pousa, e a ver se com a suave brisa vem o sussurro de uma musa que faça a alma da poetisa ir o mais longe possível atrás do mundo invisível e alcançar o inimaginável...
Vou para uma velha taberna beber uns copos de alegria e de amor e depois dar à perna numa dança com muita folia e deixar as tristezas da vida ficarem do lado de fora na rua e na noite sem fim andar perdida e encontrada no mundo da lua!