Hoje piso as calçadas poéticas do Chiado
onde Camões se ergue ao Céu pelos Cronistas,
vejo os caminhos mendigos de Chiado,
que frente a Pessoa, num só gesto, fita o olhar!
Cheira a Fado!...
E eu,
que por vezes me sei uma Alma insensata,
perdido em devaneios e Memórias
de nostalgias longinquas
que me fazem vacilar no trapézio da Vida!...
Sinto-o um lugar magicamente inspirado
onde respiro Almas de Poetas.
RICARDO LOURO
Ricardo Maria Louro