Perguntas me assolam a mente esvaída
Num corrupio que me leva à loucura
Porque me sinto na vida traída
Se há tanto chão, se é grande a lonjura
Talvez seja eu que sou distraída
Me perco no vazio da noite escura
Senão porque tremo e me sinto doída
Ao olhar o mundo envolto em agrura
Perguntas eu faço, réplicas onde estão
Também os rios esperam a chuva no verão
Quem sabe a resposta chega em Outubro
No cair da folha, caia a desventura
Do meu país que perdeu compostura
Talvez em Outubro, se aviste bravura.
António Ruivo
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Era tão fácil a poesia evoluir, era deixa-la solta pelas valetas onde os cantoneiros a pudessem podar, sachar, dilacerar, sem que o poeta ficasse susceptibilizado.
Duas caras da mesma moeda:
Poetamaldito e seu apêndice ´´Zulmira´´
Julia_Soares u...