Os leitores, por certo, já ouviram “estórias” daqueles serventes de pedreiro, que dormem nos contentores, junto às obras.
Raramente tomam banho, ou então fazem-no aí de 3 em 3 semanas, limpam o rabo às sacas de cimento (aliás já ouvi uma “estória” em que um desses sujeitos passou a sofrer de prisão de ventre e numa consulta o médico teve que resolver o problema usando escopro e martelo pois tinha-se formado uma parede de betão a tapar a saída).
Mas continuando; a caca vai ficando presa nos pelos, às tantas dá comichão e o tipo não tem outro remédio senão ir puxando a caca e formando umas pequenas bolinhas com cor mais ou menos amarela. É essa a “estória” que se segue:
TRÊS BOLINHAS AMARELAS
Numa festa em Almeirim,
o Manel vê o Jaquim,
mostra-lhe uma caixinha,
com três bolas redondinhas,
pequenas, amarelinhas,
-Veja lá se adivinha!
Jaquim pega uma bola
que entre os dedos enrola,
cheira e mete na boca.
- Oiça lá oh seu panaca,
esta bola sabe a caca,
tá-me a enfiar a touca?
-Oh homem não seja assim,
diz o outro pró Jaquim,
eu sei qu'isso não se come.
Que sabe a merda eu sei
pois foi do cu que as tirei,
só quero saber o nome!!!
Tenha cuidado, portanto, quando lhe mostrarem umas bolinhas amarelas!!