Aqui, espaço grande, vasto, São vazios, alguma irritabilidade. Em ti, frustração das palavras caladas, Escondidas, recatadas. Fugazes para dentro do seu esconderijo, Velozes! E tudo o que não digo cala-te À espera que fale eu.
Mudo nas palavras escondidas Coso as restantes Numa conversa sem sentido Que este não é preciso Existe simplesmente por estarmos. Não o sentes?
Hugo, palavras não ditas, são quase tudo e às vezes malditas. As tuas neste poema, merecem não estar escondidas e colosso...é existirmos. Senti e disse.