Luso-Poemas
 
Sonetos : 

Tempestade

 
Tags:  morte    mulher    pensamentos    vento    tempestade  
 
Ouço ao longe tempestade
Dentro em mim, ansiedade
Tempo passa, passatempo
Rufa o trovão da verdade

Revoada de passarinhos
Na minha cabeça, fazem ninhos
Os pensamentos em desalinho
Mudo aos poucos, devagarzinho

Chove logo água forte, que me limpa por inteira
Leva embora a tristeza, me deixa toda faceira
Não sou uma mulher e meia

Sopra o vento, me empurra forte
Não cedo espaço, melhor a morte
Por fim, selará minha sorte

Cláudia Banegas

 
Autor
Cláudia Banegas
Autor
Textos deste autorMais textos
Rss do autorRss do autor
EstatísticasEstatísticas
 
Texto
Data
Leituras
4029
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
Enviar este texto a um amigoEnviar
Imprimir este textoImprimir
Salvar este texto como PDFCriar um pdf
5 pontos
5
0
0
Recentes
O Velho e o Mar
Enigma Feminino
Namorando o Sol
DIAMANTE
FOGO E AR
Aleatórios
Mudança Interior
Indriso Retrô
Borboletando (revisado - Indriso)
Viver (Indriso - Revisado)
Desencontro
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
Liliana Jardim
Publicado: 16/10/2010 07:59  Atualizado: 16/10/2010 07:59
Usuário desde: 08/10/2007
Localidade: Caniço-Madeira
Mensagens: 4420
 Re: Tempestade
Ola Claudia

Soneto escrito com a garra se quem quer ser e permanecer firme na vida, mesmo que os ventos uivem...

Beijinhos
Tudo de bom para ti poetisa de alem mar


Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 16/10/2010 09:04  Atualizado: 16/10/2010 09:04
 Re: Tempestade
Então...persistir sempre...desistir jamais!

Amei te ler...lindo soneto...Parabéns!

bjos..


Links patrocinados

Páginas em

Páginas sobre