Valente no meio dos fracos,
escrupuloso em não se deixar dominar,
pisa-mansinho no que toca ao amor,
o verbo não o sabe utilizar,
no amor não suporta a dor..
assim é a "coisa" dominante,
sem nome, sem rumo
que bebe de um copo vazio, a sede
como se fosse um copo de sumo.
travesso nas palavras cuidadosamente cantadas,
em pautas de letras de outrem,
estroina vezes sem conta, sem parar.
eu fui assim...
Iolanda Neiva
(muitas vezes falo só para mim,
e escrevo para que alguém me ouça)