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Auge e ruína

 
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Auge e ruína

Tudo que nesta vida cresce e aparece
Prende a nossa atenção por momento
Depois todo mundo então se equece
E desaparece do nosso pensamento

Homens como plantas que germinam
Crescem até seus tetos na plenitude
E com o passar do tempo se declinam
Como alguém que da vida se desilude

Para comprovar como se dá esta sina
Com o tempo se transforma em ruína
E parece que tudo se perde na vida

E até as festas que foram de glamour
Ao apagar das luzes fica como abajur
Tal qual a lanterna de uma despedida.

jmd/Maringá, 15.10.10


verde

 
Autor
João Marino Delize
 
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