Os Poetas

Ola Fátima

Ai está uma faca de dois gumes "a forma como cada leitor a sente", criam-se interpretações, conflitos por esse pequeno e real sentido...

Mas poeta é isso escreve, escreve o mundo, seu e ...seu camuflado e metaforizado de outros. Sabes não acredito no eu poetico que muitos de nós badalamos, esse eu poetico não existe é uma especie de culpador para não querermos expor nossos sentires e concluindo quanto mais se fala do eu poetico mais enraizado o nosso eu no escrito que lemos.

Beijinhos
Desculpa a lengalenga

Tudo de bom para ti poetisa

Beijinhos
Tudo de bom para ti

Inspirada poeta Fatima - Sua poesia focaliza aspectos da originalidade. É linda´Não se preocué ninguém pode escrever, exclusivamente. sobre o seu histórico sem envolver outras...
Um abraço carinhoso
JBMendes

Na verdade, o grande drama de alguns leitores, Fátima,é essa associação rigorosa a quem escreve determinado poema ou texto.
Quantas vezes nos inspiramos em desabafos? em problemas do quotidiano de outros? Mesmo que desconhecido?
Aflitivo é quando dessa associação, nos imaginam quase que uns desgraçados, infelizes, tristonhos, o que pode não ser necessariamente a realidade.
Se muitas vezes falo de angústias momentâneas, muitas outras falo em termos universais, porque a poesia é isso mesmo...
Beijo, Fátima. Gostei de divagar depois de te ler.
Vóny Ferreira

Fátima, eu li o teu texto que achei ser realmente oportuno, assim como o comentário da Liliana. Vou referir-me a ambos.
Eu tenho seguido muito atentamente o que tens publicado, desde há muito tempo, e estou consciente do que referes neste teu texto. No âmbito do que tu publicas, a minha maior dificuldade prende-se com o facto de eu saber que publicas escritos antigos, também, sem que o refiras e é-me muito difícil de saber da sua actualidade, por vezes. Contudo, no que tens publicado, de uma ou de outra maneira, sempre, lá consigo encontrar vincado o teu cunho pessoal e ler a tua alma, nas entrelinhas, alma essa que acho ser encantadora.
O meu blogue chama-se “Estados de Alma” e nele eu escrevo exactamente, sobre isso. Escrevo geralmente sobre o que sinto, em determinada altura, e, muitas vezes, como o interpreto à posteriori. Escrevo, também, sobre muito que leio de outros autores dando uma interpretação e um cunho pessoal. Isto passar-se-á com todos os autores, eventualmente.
Ao ler outros autores, obviamente, aprendo muito com eles, apreendendo muito, do seu ser, estar e pensar. Voluntariamente, ou não, eu assimilo qualquer coisa, sempre, como toda a gente que o faz, o que faz evoluir o meu modo de ser, pensar e até estar – assim, o meu modo de sentir, por isso eu acho que o tal “eu poético” não é estático. O meu “eu poético” de hoje, será necessariamente diferente do de amanhã e ainda bem, que assim o é.
Desculpem ter-me alongado, desta maneira.
Ao postar o meu comentário, dei conta do comentário da VÓny, com o qual concordo, se bem que a universalidade da poesia escrita, por alguém, tem obrigatoriamente impregnado uma visão e cunho pessoal. Esse é um objectivo primeiro, pois, se assim não fosse, não haveria uma razão de ser, para essa iniciativa, voluntária, que é.

É sim!

E tu, minha amiga escreveste em pouco o que muitos precisam de teses inteiras para o fazer, e dar a entender!

Beijinho

Carla