Contos : 

Lo QuI sErÁ sErÁ...

 

Fabrícia estava de facto extasiada com aquele por do sol, mas de repente desviou o olhar para alguém que estava na praia. Parecia uma mulher e estava a praticar «tai-chi». Fabrícia aproximou a objectiva e confirmou que se tratava de facto de uma mulhere já não devia ser muito jovem, mas tinha muita agilidade e uma harmonia de gestos. Pronto, Fabrícia teve logo a ideia de ir ao encontro daquela mulher para tentar fazer uma reportagem com ela para a revista. A máquina não parava de disparar e captar cada movimento que a mulher na praia fazia, e Fabrícia não ia usar as fotos, a menos que obtivesse o consentimento da visada. Bem, o por do sol já era e Fabrícia estava agora noutra onda. Desceu até à praia e não foi interromper nada. Apenas quando viu que aquela mulher estava descontraida e sentada numa cadeira a beber uma água se aproximou:

- Boa tarde. Desculpe abordá-la, o meu nome é Fabrícia e trabalho na revista...
- Alma Jovem - interrompeu a mulher para espanto de Fabrícia.
- Sim, mas não nos conhecemos pois não?
- Agora já, eu sou a Ana e sou leitora da revista e fã da reporter Fabrícia.
Fabrícia corou um pouco quando Ana a cumprimentou com dois beijos na face e ficou também um pouco nervosa.
- Sabe, ana, eu... eu estive abservá-la a praticar, penso que é «tai-chi»...
- Sim, e adoro praticar. Mas continu-e...
- Bem, eu gostaria de saber se aceitaria, enfim...
- Posar nua para a revista? Mas com todo o gosto!
Deram ambas uma gargalhada sonora e Fabrícia ficou então mais à vontade e menos tensa. Ela nem era assim e esta a estranhar-se. Ana concordou que fabrícia fizesse uma reportagem com ela e adorou ver-se nas fotos.
- Agora já sei porque estava tão nervosa, tinha algo a esconder...
Fabrícia riu-se e depois sentou-se ao lado de Ana com as pernas cruzadas. Ambas costumavam meditar e daquela vez iriam fazê-lo em conjunto. O sol estava quase a desaparecer. Deram a mão, fecharam os olhos e deixaram a paz interior fluir. Se estivessem e ser vistas por infra vermelhos viam-se as energias a passar de uma para a outra, de uns para os outros pontos vitais. Estavam de facto em sintonia com o universo e com a alma de cada uma. A respiração era ao ritmo uma da outra. Fabrícia abriu os olhos instintivamente para ver ainda a última restia de sol no mar. Ana também fazia o mesmo habitualmente e então abriram os olhos ao mesmo tempo. Sorriram muito e depois fabrícia abraçou Ana e deixou-se estar naquele ombro tão seguro.

Pouco depois foram dar um mergulho nuas da silva e Ana pôs-se ao desafio com Fabrícia para ver quem conseguia nadar mais longe. Ana apesar de ter mais 20 anos que Fabrícia nadava mais que ela. De repente ana começou a esbracejar e a pedir ajuda à Fabrícia. Fabrícia nadou o mais que pode na direcção dela, consegiu agarrá-la e levou-a de volta para a praia. Ana paracia estar inconsciente e Fbrícia muito preocupada não hesitou e fez-lhe respiração boca a boca. Ana puxou Fabrícia para cima dela e começou e beijou-a com sofreguidão deixando agora Fabrícia sem ar. Quando ela se consegui libertar de Ana ficou furiosa:
- Raios pensei que a Ana se estava a afogar!...
Ana riu-se muito, mas Fabrícia atirou-se para cima dela e beijou-a com fúria. Ana não podia ficar-se a rir dela. A lua lá altiva é que se ficou a rir delas as duas, que se revolviam nas areias e se deixavam levar nas ondas de prazer que as percorriam e que ambas as carnes queriam e queriam!

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Autor
Mariaa
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