A tua boca,
doces movimentos,
doces palavras,
doces beijos...
aguardando, o céu abrir,
aguardando o meu tocar,
e quando as palavras faltarem...
que não faltem os olhares fixos,
que não faltem os movimentos de quem ama,
e quando as palavras se calarem,
num sepulcro final de uma das almas,
que não se calem os beijos,
etéreos no tempo e espaço...
que sejam clamados, e eternizados,
sobrevivam ao passar dos anos,
ao fim dos séculos...
que sobrevivam...
e provem...
que o amor...
aquele verdadeiro amor que clamo pelos sete ventos,
esse...
é eterno.
Alexander the Poet