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Servos

 
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Servos



Ah, quem dera todos os temores
Findassem como naquele ditoso desfecho
Em que a noite nos concederia uma testemunha
Afim de nos proteger e conduzir...
Quem dera todos os não pragmáticos amores
Percorressem sempre por aquele desditoso trecho
Em que todas as lacunas
Preenchessem um melhor porvir.

Ah, quem dera todo esse tempo em atraso
Repercutisse como a progressão
Dos sonhos suprimidos
Na realidade d'um universo insensível
E quem dera todo esse descaso
Devorado fosse pela oposição
De um coro erguido
A soar através de um mundo invisível.

Ah, quem dera não baste tanto
Para mostrar ao amor o seu alguém

...E essa procissão regada a pranto
É que nos levará além.

(Denise Fissant)

 
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defissant
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Enviado por Tópico
apsferreira
Publicado: 14/10/2010 01:01  Atualizado: 14/10/2010 01:01
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 Re: Servos
Como seria bom poder recuperar
o que vai perdendo por o
caminho. Bonito poema.