Poemas : 

As mãos têm sede

 
Despi as ideias
quimeras imponderáveis,
com o olhar ceguei os vultos.

Sinto-me escorrer
nos contornos do desejo,
as mãos têm sede
a visão é o talismã
das madrugadas silenciosas.

A alma livre
embriaga-se de pétalas
nos pés calçados pelo espírito!

São flores colhidas
no jardim alvo
onde a infinita alma
se ergue nua…



Ana Coelho
Os meus sonhos nunca dormem, sossegam somente por vagas horas quando as nuvens se encostam ao vento.
Os meus pensamentos são acasos que me chegam em relâmpagos, caem no papel em obediência à mente...

 
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AnaCoelho
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Enviado por Tópico
VónyFerreira
Publicado: 13/10/2010 19:34  Atualizado: 13/10/2010 19:34
Membro de honra
Usuário desde: 14/05/2008
Localidade: Leiria
Mensagens: 10301
 Re: As mãos têm sede
Gostei do poema,
principalmente da última estrofe.
Beijo, Ana
Vóny Ferreira


Enviado por Tópico
mariagomes
Publicado: 13/10/2010 21:24  Atualizado: 13/10/2010 21:24
Colaborador
Usuário desde: 18/04/2010
Localidade:
Mensagens: 1614
 Re: As mãos têm sede
Olá Paulita, mais um belo poema de amor, que gostei de ler.
beijinhos da tia Nanda


Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 16/10/2010 04:49  Atualizado: 16/10/2010 04:49
 Re: As mãos têm sede
Minha alma bebe a madrugada toda
e nunca mata sua sede
estou despida de amores, sou tola
sempre me prendo aquele
que canta-me canções à toa
morro de tristeza e ainda quero ele...

Ah, perdoa-me, mas teus versos fizeram brotar outros versos da minha alma...

beijos