Saiu ela à rua
de casaco e saia vulgar,
sorridente, diferente, sua
forma única de andar.
Ela é aquela,
a mulher,
a que é bela,
a que sabe viver.
Lá vai andando,
como quem nada vê,
lá vai olhando,
em tudo dando sua fé.
Ela sabe cantar,
é mulher linda,
ela sabe me beijar,
ela enfeitiça-me ainda.