- Maria, podes parar já por aqui esta história, pois já todos adivinharam onde vai acabar...
- Ai é tecla A?... Então tu também já adivinhas-te o que vem a seguir? Olha, tens carta branca para desenvolver o enredo, mas se fores por caminhos que não são aqueles por onde eu quero ir, acabou!
- Posso? Posso dar seguimento ao enredo?...
- Sim tecla A, estás doida, vai lá...
- Obrigada Maria!... Então aqui vou eu «Fabrícia parou a moto numa escarpa e tirou a máquina digital do porta luvas e ficou extasiada com o por do sol lindo de morrer. Até podia fazer um album magnifico... Não parava de disparar e ficar doida que nem uma criança. Estava tão concentrada que até se esqueceu da moto. Mas de repente ouviu um ronco que mais parecia um trovão
e quando se voltou já só viu alguém a fugir com a moto. Ficou paralizada como se o mundo tivesse desabado sobre ela. Aquela moto tinha sido comprada num leilão da Net por um acaso de sorte, só havia um tempo limite para as licitações e, quando ela foi a ver o tempo acabou e ela foi a última a licitar, e estavam todos tão distraidos que ela só deu 50 euros! Fabrícia amava aquela moto e sem ela não conseguia viver, estava a entrar em paranóia e tornou a ouvir o som inconfundível da sua moto que parou a uns metros dela. Fabrícia ia descontrolada para pedir satisfações ao usurpador, mas quando chegou ao pé da moto ficou parada e presa na mulher atrevida que tinha pegado na sua moto. Era uma loura de olhos azuis com uma indumentária de couro, um cinturão em forma de cobra, umas botas com biqueiras reluzentes e um chapéu com muitas penas coloridas. Ela parecia que estava a hipnotizar Fabrícia e o certo é qua dali a nada elas seguiam vertiginosamente na moto e Fabrícia bem apertada na cintura da "matadora"...
- Desculpa tecla A, mas tenho que te interromper. Não estás a ir pelo caminho que eu quero ir... Adeus, foi um prazer...
- Ok, Maria. Vou então ver que caminho vais seguir?...
Lá, lá, lá, lá, lá, life is life...
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