Uma folha ao dissabor da tempestade
Partindo-se na poeira do abandono
o silencio do amante na sisuda fronte
Do cavaleiro.
Inerte esvaece o infantil assombro
Um esqueleto ao relento chora
A noite embala meus despertos pesadelos
Incessante é a dor estirando mórbidos pensamentos
Espalhando-os como lembranças em chagas.
Uma folha desaparece e no seu rumo incerto
Toda saudação,esperança e amor em delírio partilham
O mergulho em solidão infinita.