Não creio em viagens sem intercalação de espaço
e tempo.
Paisagens inapreensíveis
são a verdadeira memória.
Não no sentido de reviver,
mas reter
o que o olhar não pode captar:
Sensações
decantadas como fragmentos pousados no fundo de um poço
que se revolvem quando mexidas
e tornam a pousar, quando amansadas,
transitando por um par antagônico:
O esquecimento
e o eterno.