Domesticada pela subjulgação,
O homem se acredita livre e feliz,
Tendo a mesa o leite e o pão!
Adestrada criatura crédula
Não reflete sua condição,
Vivendo em sua baia sem real opinião,
Sem saber do seu confinamento
Pensando ter encontrado a realização...
Na verdade a beira do abismo
Numa cegueira informativa
Sem horizonte a vislumbrar
Ou caminho luminoso a seguir,
Perdendo seus sentidos e instintos,
Onde se acomoda na sujeira
De poucas espectativas,
Vendo a vida passar, entediadamente,
Sem ser vivida,
Aguardando a morte chegar.
O homem justo cresce e se desenvolve ético por opção, não por coersão.
Mônicka Christi
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