Desde que adentrara minh’alma, assim taciturno
Já não me resta as claras, nem lampejos
Hoje escrevo longos e infindáveis textos
Mas preferi não chama-los de poemas
Desapego...
Desde que adentrara minh’alma, assim taciturno
Mal sei donde se desenlaça a calma, nada almejo
Canto canções sem fim, assim desvaneço
Soneto...
Desde que adentrara min’alma, assim mesmo, taciturno
Inebriante me deixara a alma, húmido
Não mais navega o meu barco amar
Assim ainda confesso que és amada
Ainda que nesta neblina silêncio nocturno
Nada vejo...
"Morremos gestantes da ansiedade que nada espera."