De novo perto do mar
onde a exactamente um ano pensei em me atirar.
Dei por mim a pensar.
A verificar ponto por ponto cada momento do passado presente e futuro.
Cheguei a conclusão que tenho que acalmar.
Tenho que parar para pensar.
Tenho que me organizar
Que me libertar deste vicio em adrenalina.
Desta constante procura de algo que me faça produzir testosterona.
Para que sinta algo em vez deste vazio.
Tenho que parar de procurar em tantos braços o que só em mim posso vir a encontrar.
Uma paz interior para que depois possa abrir isto que chamo coração.
isto que só bate para sobreviver.
Que bate por bater.
Sem nada que o consiga aquecer.
Sem um sentir que seja puro como já o sentiu, algures no passado.
Um calor que passa por ser mais que momentâneo.
Uma forma de bater diferente da que bate no momento