Mãe, o meu dia foi bestial
Mas aproveitei-o mal
Mãe, queria ter dormido de manhã
Tenho escola amanhã
Só no sábado posso dormir
Mãe, porque estás a rir
Minha filha
Não se pode ter tudo
Imagina um gelado de baunilha
Daqueles que tem canudo
Um sol abrasador, o gelado derrete
Cai ao chão, dizes que frete
Um gelado não devia derreter
Será, que te deliciavas ao comer
Um gelado quente.
Mãe, eu já não sou criança
Já tenho nove anos, sei que os gelados são gelados
Antónia Ruivo
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Era tão fácil a poesia evoluir, era deixa-la solta pelas valetas onde os cantoneiros a pudessem podar, sachar, dilacerar, sem que o poeta ficasse susceptibilizado.
Duas caras da mesma moeda:
Poetamaldito e seu apêndice ´´Zulmira´´
Julia_Soares u...