Passos rápidos, correrias, sobras
Tempos, espaços, migalhas de alentos
Apenas vistas como simples manobras
Medidas falsas de amor em momentos.
Não entendo, sobras de sentimentos
Talvez incompreensíveis sussurros
Que foram largados em falsos muros
Quebrando em cacos os enternecimentos
As Sobras de afetos, serão ossos?
Ruínas, adquiridas em uma vida
Que se jogam em alguém os destroços?
Será que no amor as sobras são migalhas
Dos sentimentos dados a alguém no todo
E depois da fartura, o resto é o outro?